Um pouco fora do hábitat, passamos uma semana toda no Ginásio do Ibirapuera, aqui em São Paulo, acompanhando um quinhãozinho da elite do tênis no Brasil Open.
Tentando contextualizar: era como se fosse um torneio de seleções masculinas de basquete com a presença de França, Canadá, Austrália, Porto Rico, Uruguai, Turquia. Algo nessa linha, tá?
Em uma semana de jogos, com ingressos variando de R$ 15,00 a R$ 100,00, foram vendidos mais de 45 mil bilhetes. Só no fim de semana de semifinais, final e Carnaval, foram mais de 19 mil. Boa parte deles com antecedência, sem saber se o número um do país Thomaz Bellucci participaria nessa fase decisiva. Bellucci, aliás, que não é nenhuma unanimidade entre os aficionados do esporte de raquetes. Isso tudo sem nenhuma divulgação maciça do marketing do evento.
No ano passado, antes de viajar para o Pré-Olímpico de Mar del Plata, a Seleção de Magnano jogou com os portões abertos em ginásios muito mais modestos com os de A Hebraica e Paulistano, e nem assim conseguiu encher as arenas.
Brasileiro gosta mais de tênis do que de basquete? Pratica mais tênis do que basquete?
(Pergunta realmente honesta sem nenhum tipo de ranço).
Bem, não importando a resposta, na verdade, agora que o Juninho já está consolidado na escalação do Palmeiras, com a jornada olímpica (nem?) tão aguardada da Seleção praticamente toda programada, será que a turma do Brunoro vai fazer algo?
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