quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O fantástico mundo de Ron Artest - Hack-a-Peace

Antes da criação do VinteUm, um projeto mais modesto, mas seguramente mais divertido era criar um blog todo voltado ao ala Ron Artest, do Los Angeles Lakers. 

Como já mencionado neste espaço, a leitura do site HoopsHype é obrigatória para qualquer fã de basquete, devido ao acúmulo absurdo de informação oferecido diariamente, com tweets e declarações dos jogadores, jornalistas, dirigentes e trechos de reportagem do mundo todo. As novelas das negociações de LeBron James e Carmelo Anthony foram certamente as líderes em manchetes nos últimos anos desse site agregador de conteúdo. Afinal, é o tipo de assunto que rende boato, respostas a boato e os boatos que, então, brotam desse processo. 
Mas há também um personagem que dia sim, dia não vai estar presente por lá, geralmente no pé dos boletins de rumores, puxando a fila dos faits divers. Ron Artest, senhoras e senhores. 
Sucessor natural de Dennis Rodman na prática do lunatismo – embora com personalidades e natureza completamente diferentes, num mano-a-mano que deve ser explorado em uma ocasião futura  –, Ron-Ron vai ganhar o seu próprio quadro aqui. Nos tempos em que a ordem é racionar na vida em sustentabilidade, o jogador não nos priva de sua condição de fonte de humor inesgotável.


Nem a cultura belicosa, de vitória a qualquer custo de Nate McMillan vai mexer com o Ron-Ron paz e amor desses tempos. De-sis-tam. (Baita medo de separar sílabas pela primeira vez depois de 23 anos).

Para quem não sabe, os Blazers tiveram a ousadia de adotar a medida de Hack-a-Metta-World-Peace na segunda-feira, espancando a paz mundial em quadra pra tentar ganhar alguns pontinhos no quarto período contra o Lakers. Nem deu certo. Nosso incompreendido herói tinha 51,1% de aproveitamento na temporada, suprindo a longa ausência de Shaq, mas acertou quatro de suas seis tentativas no quarto período.

"Nunca aconteceu antes, e foi maravilhoso", disse, todo orgulhoso, Artest. "Não estava planejando marcar mais pontos naquela partida A ideia era só jogar na defesa e passar a bola. Estava tranquilo com dois pontos, mas eles me deram seis. E eu, tipo, achei legal. Tenho seis pontos hoje. Isso me deixou muito feliz."

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