domingo, 22 de janeiro de 2012

JaVale McGee é o futuro da NBA

Se o futuro da liga tiver duas cestas para brincar

Olha, Boston Celtics e Washington Wizards estão jogando no momento, e nem importa o que acontecer em quadra. Se John Wall vai atingir o triple-double, se o time da capital é tão ruim assim que nem um envelhecido oponente, sem Rajon Rondo e Ray Allen (lesionado). Não quando o VinteUm entra em contato (ainda que indireto) com o universo de Pamela McGee, a mamãe do JaVale, ex-jogadora campeã olímpica em Los Angales-1984 que chegou a jogar no Brasil. 

O pivô do Washington é uma aberração física da natureza, capaz de enterrar três bolas de basquete no mesmo salto e na mesma cesta, ou duas bolas de basquete em duas cestas paralelas. Um potencial imenso. Por outro lado, tem dificuldade de aprender, aos 24 anos, uma singela jogada de Flip Saunders, além de apresentar um senso de realidade muito… Hã… Frágil.

Exemplo 1: num contra-ataque, jogar a bola na tabela para enterrar na seqüência, numa autoponte-aérea diante do Houston Rockets. Para um autêntico cabeça-de-vento, fazia todo o sentido, oras. Afinal, seu time estava atrás no placar por seis pontos e havia perdido 11 de seus primeiros 12 jogos. Ele ainda achou graça de o treinador tê-lo sacado logo em seqüência. Exemplo 2: a mesma lógica justifica uma campanha intensa no Twitter pedindo votos para o All-Star Game, depois de o clube perder as sete primeiras partidas da temporada. 

Dá vontade de esganar. Mas, como o jornalista Mike Wise, do Washington Post mostra, informação nunca é pouca para colocar as coisas em perspectiva. 

Wise foi quem nos apresentou a "Mamma McGee", senhora que comete as seguintes pérolas:

- "Meu filho é o futuro da NBA."

- "JaVale não é um cabeça oca. É um bom garoto. Ele tem dons que você não ensina: mãos, altura e coração. Se eu fosse o Wizards, realmente comprometido com o futuro e o desenvolvimento, nutriria esse talento. Ajudaria um garoto como JaVale o melhor que pudesse."

- "Sei que as pessoas estão fazendo barulho sobre aquela jogada (a autoassistência). Veja, o JaVale faz isso para quebrar a monotonia. Você não faria o mesmo se estivesse perdendo desse jeito? Ele está aqui há quatro anos, e é sempre a mesma coisa, a mesma coisa. Não quero que ele seja institucionalizado a uma cultura perdedora para sempre."

Ao que indica, a educação derrotista vem de berço para o pobre saltador JaVale McGee, que não é cabeça oca

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