segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mais um capítulo

Se o aceitável havia ficado para trás há muito, agora já passou do limite do ridículo. A primeira recusa foi endereçada ao Los Angeles Lakers. Agora foi a vez o primo pobre Clippers ser rejeitado em sua tentativa de contratação do armador Chris Paul. As negativas partem todas do escritório do comissário da NBA, David Stern, que vem controlando o New Orleans Hornets.

O Clippers teria oferecido ao time gerido pela NBA os alas Eric Gordon (futuro craque) e Al-Farouq Aminu (que já vale pelo nome, não fosse ele também um atleta magnífico, muito promissor), o armador Eric Bledsoe (um coelhinho duracell explosivo) e o pivô Chris Kaman (competentíssimo a ponto de adiar a aposentadoria de Dirk Nowtzki da seleção alemã. A outra proposta seria substituir Gordon por uma escolha do draft 2012 do Minnesota Timberwolves, algo que, que os Rickies Adelman e Rubio nos perdoem, ainda é um commodity, e tanto. Acontece que a liga pede os dois, mais o resto.

Pois Stern, pedindo mundos e fundos, talvez para manter sua coerência depois de ter descartado um time inteiro (Goran Dragic, Kevin Martin, Lamar Odom e Luis Scola) da última vez, que manteria o Hornets em nível competitivo no fortíssimo Oeste, o que já era inexplicável. Talvez seja um mero jogo de cena por parte do comissário, só para disfarçar a mera decisão de não permitir que o Lakers contratasse mais um astro. De todo modo, independentemente das reais intenções desse chefão, é um baita conflito de interesse a decisão de interferir nas negociações esportivas.

Ou pode ser que Stern queira mesmo um pacote com Kobe Bryant e Jack Nicholson pelo armador. Aí, pode ser, né, David?

"Só se for o Nicholson do Iluminado", responde o comsissário-cartola

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