quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Mercado da bola

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Não confundam: Juninho vai reforçar a esquerda
palestrina e, não, as laterais de Rubén Magnano

Na tentativa de amenizar o envelhecimento acelerado de Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras vai buscando reforços para o seu elenco na temporada 2012 do futebol brasileiro. Segundo antecipa o UOL Esporte, em matéria de Carlos Padeiro, velho companheiro de Vila das Mercês, o clube do Palestra Itália chegou a um acerto para a contratação do lateral-esquerdo Juninho, um dos destaques da surpreendente campanha do Figueirense pelo Brasileirão 2011.

A negociação ainda não foi oficializada pela diretoria palmeirense, mas a reportagem revela que o Palmeiras adquiriu 25% dos direitos do jogador de 21 anos – o restante do bolo está dividido entre o misterioso (alerta: eufemismo!!!) banco BMG e o Audax, que não é o Italiano do Chile.

Juninho deve chegar ao Palmeiras para disputar posição com Gerley (Geeeerrrley!) e suprir a lacuna criada pela venda do jovem Gabriel Silva para a Udinese, onde fará dupla com outro ex-lateral palmeirense, o iningualável colombiano Pablo Armero.

Ok. Passada a informação.

Agora o que o VinteUm tem a ver com isso mesmo?

Toma: a fonte da matéria é conhecida publicamente como José Carlos Brunoro, citado como diretor de futebol do Audax, que é nada mais que o Pão de Açúcar Esporte Clube renomeado (entre nós: quem diabos achou que esse nome daria certo?). Para quem não sabe, o Pão de Açúcar, além de patrocinar triatletas, saltadores e maratonistas, também resolveu investir no futebol, montando um clube próprio, com a perspectiva de desenvolver jovens jogadores e faturar com a venda deles. Que saibamos, Juninho é um dos poucos casos certeiros, daqueles que tenham conseguido emplacar na elite do futebol brasileiro – o vigilante Bruno Doro nos avisa sobre o volante Paulinho, campeão brasileiro pelo Corinthians, e  é provável que tenha mais por aí, nem que seja no Azerbaijão.

Brunoro, aquele mesmo responsável pela coordenação do marketing da CBB e que participa até mesmo de decisões técnicas da confederação. Mas que, obviamente, não vive apenas disso.

Se ele está envolvido em negociação de jogadores – processo que demanda muito tempo entre propostas e contrapropostas, sondagens, avaliação técnica, estabelecimento de uma rede de contatos etc. –, uma pergunta se faz pertinente: dentre todas as atividades desse dínamo esportivo, em que grau de prioridade se encontra o marketing da entidade?

Até onde pudemos conferir, a atuação de campo na promoção de sua Seleção (ou de qualquer outra atividade da CBB, convenhamos) é nula. Algo difícil de digerir. Mas que talvez esteja explicado agora.

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