terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Gilbert Arenas, idiotices e o final do livro

"Posso fazer coisas idiotas, mas não sou um idiota completo."
Gilbert Arenas
O desempregado armador tenta convencer os cartolas da NBA a lhe darem mais uma chance de jogar na liga. Treinando solitariamente em Los Angeles, ele já foi observado pelo gerente geral do Lakers, Mitch Kupchak, time que certamente precisa de mais um certinha para desafogar o ataque paupérrimo de Mike Brown. Mas qualquer negociação ainda parece distante. 
O ex-Hibachi precisa se desdobrar para provar ao establishment da liga que ainda é um jogador com potencial para render em quadra e que, talvez mais importante, não tenha se transformado realmente numa estupidez em pessoa. Ninguém vai querer apostar em alguém que possa defecar no tênis de um novato, ou levar armas de fogo para o vestiário, ou dissecar no Twitter o suposto plano falho de jogo de seu técnico, ou as poucas habilidades de seus parceiros, ou que esteja disposto a comprar briga com o primeiro crítico que surgir no Twitter, ou que...
Para não avacalhar tanto, lembramos que houve um dia em que Arenas era um adolescente – em idade biológica, frise-se – que andava de cidade em cidade, morando (mesmo!) no carro de seu pai, abandonado pela mãe, sem um tostão que fosse, em busca de um time colegial para treinar. Ter chegado aonde chegou, é uma grande história. Agora ele só precisa tratar de elaborar um final feliz para ela. 
Não perturbem Gilbert Arenas

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