quinta-feira, 14 de junho de 2012

Allez, Noah

Joakim Noah faz a diferença para a França

Os cartolas da federação francesa não vão admitir nunca, mas provavelmente puderam dar aquele suspiro de alívio – como suspira um francês? – com a queda de Tony Parker e seu Spurs na final do Oeste da NBA. Oui!

Parker é o cestinha e cérebro dos Bleus, que, enfim, chegam aos Jogos Olímpicos com a chance de realizar seu potencial. Por anos, o time estocou jogadores da NBA, com protótipos e atletas vigorosos, mas falhava em construir uma equipe bem-sucedida. 

O vice-campeonato europeu marcou essa virada. A equipe só perdeu para a Espanha, e isso era o esperado. Parker e o prodígio Nicolas Batum jogaram demais.

Por trás dessa grande campanha, porém, estava um estreante em basquete Fiba: o pivô Joakim Noah. As virtudes que ele oferece ao Chicago Bulls ficaram ainda mais valiosas na seleção francesa. Com medidas menores e o garrafão ainda em formato trapezoidal, um pivô alto, forte, ágil e, não menos importante, inteligente como faz muita diferença, podendo cobrir espaço com facilidade. 

Além dos critérios técnicos, Noah tem uma personalidade vibrante e agregadora que causa impacto em seus companheiros, algo que carrega desde os tempos de bicampeão universitário pela Florida. 

Acontece que o pivô ainda não se recuperou de uma lesão sofrida nos playoffs pelo Chicago Bulls. "Tentei jogar um pouco de basquete, mas ainda está um pouco dolorido. Minha perna esquerda ainda não está bem, não consigo foçá-la, correr bem. Ainda não estou pronto. Vamos discutir isso com o técnico Collet. Espero que meu tornozelo suporte, porque no momento não estou bem. Não é uma boa situação", afirmou. 

"Prefiro pensar positivo e dizer que o tempo está do nosso lado. Vamos ver como evolui. Vamos saber mais em duas semanas. As Olimpíadas são uma meta, mas quero voltar em forma, 100%", completou. 

De desfalques certos, por enquanto, a França tem a dupla do Dallas Mavericks: Rodrigue Beaubois e Ian Mahinmi. Não por acaso, os dois jogam para o time de Mark Cuban, aquele que defende a causa de que os atletas da NBA abandonem a disputa dos Jogos Olímpicos. 

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