sexta-feira, 15 de junho de 2012

Era uma vez na América


"É difícil para jogadores europeus irem para a NBA, porque você tem de fazer merecer seu respeito.  Eles não te respeitam no início. Eles se perguntam sobre quem é este cara, que ele está vindo roubar seus empregos. Então você tem de ganhar o respeito. Desde o primeiro treino, eles vão te acertar e fazer de tudo para que você vá para o banco e, assim, eles possam jogar." 

"No início, é difícil para nós porque você é um jogador muito bom na Europa, mas não é ninguém nos EUA. E eles te conhecem muito bem. Eles vêm aqui, fazem o scout, têm tudo. Descrevem como usa sua mão direita, sua mão esquerda, o que você faz, o que você não consegue fazer. Então, quando você vai para a NBA, eles têm as informações, mas elas podem ser verdadeiras, ou não. Quando você vai para a quadra, tem de mostrar o que fazia quando eles vieram para te ver."  
Danilo Gallinari
As declarações do ala do Denver Nuggets, em um discurso para dezenas de jovens prospectos em atividade na Europa, em camp realizado pela adidas, nem pedem explicações. Essa vale para Marcelinho Huertas, Augusto Lima, Rafael Hettsheimeir, Paulão, Rafael Luz, Raulzinho e qualquer brasileiro hoje fora da NBA e que considere a mudança em algum momento. No fim, acaba valendo também para Tiago Splitter, em perspectiva. 

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