sábado, 2 de junho de 2012

Atuações do tricampeão Brasília

O título continua na Capital Federal
Como o professor Paulo Murilo coloca sempre com muita propriedade, num sistema único de jogo, em que as ações se replicam, tende a ganhar a equipe que possui os melhores valores individuais. No caso, Brasília, com seu quarteto tarimbado. Vamos com as atuações deles:

- Ao programa Arena SporTV, durante a semana, Alex falou algo interessante em meio a uma resposta: “Como jogo na Seleção”, ou algo assim. Pois, nesta decisão, ele repetiu esse papel, cuidando das pequenas coisas na quadra, maneirando tanto no contato com os árbitros como nos tiros precipitados. Só não pegou mais rebotes do que Murilo no jogo, com 11 apanhados. Somem mais três roubos de bola, três assistências e a patrulha constante diante dos companheiros, para procurar manter a intensidade sempre em alta.

- Arthur foi uma figura estabilizadora na final, com 16 pontos bastante eficientes, sete acertos em 12 tentativas, procurando mais o chute interno do que externo. Não dá para esquecer seu papel fundamental para abrir a vantagem no início da partida, que deixou o time adversário grogue.

- Giovannoni, outra figura serena na quadra hoje, para a qual contribuiu, e muito, sua experiência internacional. Foi outro que priorizou o ataque interior, destroçando Jefferson William e Chico, com 11 arremessos certos em 15 tentados. Foi uma partidaça do ala-pivô. Bem diferente do que vimos em algumas partidas dos playoffs, desta vez estava extremamente concentrado, colocando seu arsenal de movimentos e fundamentos em prática na melhor hora, sempre bem posicionado. Prêmio justo de melhor da decisão.

- Nezinho fez das suas no ataque, forçando passes e chutes descabidos (0/5 de três pontos) para um armador de 31 anos que não vai mudar, mesmo. No fim, porém, terminou com 13 pontos, 6 assistências, três erros e sete lances livres convertidos em sete batidos, ótima marca. Por outro lado, foi muito melhor em seu duelo particular com Fúlvio: desestabilizou e colocou o rival no bolso, marcando de modo agressivo logo de cara no primeiro quarto.

De resto, Alírio, Cipriano e Tischer se revezaram no garrafão, com pouca responsabilidade ofensiva além dos corta-luzes fora da bola, que abriam caminho para “mismatches” procurados por Brasília. Alíro teve bons momentos na defesa contra Murilo. Tischer cometeu quatro faltas instantâneas e se auto-anulou. Os três somaram apenas cinco rebotes em mais de 30 minutos conjuntos.

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