Com a ponte estaiada atrás, uma ótima foto de divulgação da Seleção por. Que mais, CBB?
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O Sormani tocou no assunto e usou um termo bem claro e direto: "estupidamente".
É isso aí.
Tem coisas que não dá para entender na CBB, e aqui a gente fala da confederação de ontem e a de hoje. Tanto faz: é a mesma inépcia.
Rubén Magnano quer ter toda a prioridade do mundo para preparar sua equipe rumo a Londres: vai se enfornar, mesmo, com a rapaziada no ginásio e em salas de vídeo. Está mais do que no seu direito. E, se deixar, toma conta, mesmo.
No fim, é até melhor: para vender um produto, que seja de qualidade.
Agora… Se este é considerado O Momento em que o Brasil está reunindo para valer todos os seus principais jogadores – lembrando que ainda estamos aguardando Huertas e Splitter chegarem –, se estamos de volta aos Jogos Olímpicos após longo inverno e esse era o principal objetivo, o fim que justificaria todos os meios, chegou a hora de promover a equipe, não?
A CBB, claro, não é responsável pela administração das respectivas carreiras, não pode, nem deve, cuidar dos atletas o ano todo, mas, agora que eles estão aqui, que tal investir em benefício próprio?
Que tal deixar Nenê (e a Seleção) um pouco mais próxima do público?
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Pode fechar treino, mas que se pense, em seguida, em uma ação de divulgação alternativa. Sessão de autógrafos, fotos em shopping em loja esportiva e, enfim, promover o bendito do uniforme (novo, velho, novíssimo, tanto faz)? Não está tão complicado: o Shopping Morumbi ou Market Place estão a menos de 2 km do hotel em que se hospedaram. O Cidade Jardim, ainda mais grã-fino, está a 5 km de lá. Mesmo na hora do rush, isso é percurso para 30 minutos. Uma visita ao Parque Villa-Lobos ou Ibirapuera em atividade dos patrocinadores? Qualquer evento, gente, que coloque nossas estrelas em contato com o público. Ou que, na verdade, façam deles estrelas. Não precisa virar um circo, mas, convenhamos, é necessário admitir que, mesmo para aqueles com o selo NBA, o alcance, em termos globais, ainda é bem limitado. Essa seria, então, uma medida para ONTEM.
E por falar em "globais", seria fundamental pensar na Seleção como um produto para o povo, pública, e, não, como penduricalho exclusivo de um canal, de um programa, no mesmo formato de sempre. Não adianta apenas colocar Varejão ou Leandrinho aovivo "Arena SporTV" ou no "Altas Horas" e se dar por satisfeito.
A Seleção se apresentou no dia 10 de maio, então qualquer cobrança pública agora poderia ser considerada um tanto drástica, precipitada. Mas, considerando sobre o que estamos lidando, nos damos essa liberdade. E dá para antecipar aqui mais alguns pontos que justificam a apreensão com o assunto:
- no ano passado, a conquista da vaga valeu apenas uma mera notinha em seu site oficial, sem nenhuma página especial a respeito, nenhum anúncio em jornal, propaganda na TV, carrinho de som vendendo pamonha, nem nada. O que nos motiva a pensar que será diferente dessa vez?
- a Seleção B está em atividade no continente sul-americano com um uniforme diferente do utilizado no ano passado, que, provisório ou não, merecia mais divulgação, não importa, considerando a atenção que o assunto chamou nos últimos anos.
- mais importante, o calendário de jogos da Seleção rumo a Londres: os treinos da Seleção vão durar basicamente até o dia 24 ou 25 de junho. Depois disso, pé na estrada para amistosos. Isto é, a contagem regressiva já começou.
- temos seis datas reservadas para jogos em quadras brasileiras, o que seria ótimo. Agora… Foz do Iguaçu e São Carlos que nos desculpem, mas o momento pedia algo mais arrojado. São tão raras as ocasiões em que a Seleção está completa, sem contar que é a primeira vez que esse grupo joga se preparando para uma Olimpíada, que os amistosos mereciam mais. Arena HSBC (ia pegar mal com o Bradesco, ok), Ibirapuera, Mineirinho, Gigantão, qualquer ginásio maior em cidades bem mais populosas.
Temos uma diretoria de marketing renomada, laureada, para pensar nisso. A mesma que ajudou a angariar patrocínios vistosos e tudo mais. Mas o trabalho está longe de encerrado e requer mais atenção do que temos visto nos últimos anos. No meio de tantas atividades extracurriculares, porém, de repente nem importa mesmo que o a Seleção e o jogo sejam divulgados.
PS, em tempo: promoção da modalidade vai muito além da responsabilidade de uma assessoria de imprensa. Depois dos 478 profissionais que passaram pelo departamento da entidade na atual gestão, a equipe de hoje está muito mais alerta, como podemos reparar bem neste release e neste.
PS, em tempo: promoção da modalidade vai muito além da responsabilidade de uma assessoria de imprensa. Depois dos 478 profissionais que passaram pelo departamento da entidade na atual gestão, a equipe de hoje está muito mais alerta, como podemos reparar bem neste release e neste.
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