domingo, 11 de dezembro de 2011

Depende deles


Gente, tem post de dois jogos do NBB por vir, mas estamos atrapalhados esses dias, esses demandam mais tempo, e vamos com um mais breve e imediato também: os cenários que estão reservados no momento ao pivô Nenê no mercado da NBA.

Como Dwight Howard e Chris Paul resolveram antecipar seu 2012 para agora, pedindo que fossem negociados – e para uma seleta lista de times, claro –, o brasileiro acabou caindo para segundo plano nas negociações, como aconteceu em toda a sua carreira pelo Denver Nuggets, diga-se de passagem. 

Os rumores dão conta de que dois times, New Jersey Nets e Houston Rockets, têm algo perto de um acordo verbal com o jogador (tudo bem assim impreciso mesmo), com um contrato na casa de US$ 15 milhões por temporada e quatro temporadas de duração. 

O discurso de que não era a grana que guiaria as decisões do sãocarlense já ficou datado em uma semana, então. É muita grana, todavia ou toda-vida, e uma grana que o Indiana Pacers parece não estar disposto a pagar, tirando seu cavalinho da corrida. O Denver Nuggets ainda tem chances de segurá-lo no Colorado. 

Mas a boataria, volúvel a cada quarto de dia, apontaria o Nets como o favorito na disputa. Mas tudo depende de Howard, Orlando Magic e do Los Angeles Lakers. Porque neste sábado o time californiano teria desistido de contratar Chris Paul e enviado de imediato o ala Lamar Odom para o Dallas Mavericks em troca de escolhas de draft e uma válvula de escape para buscar com afinco a contratação do superpivô. Para isso, teriam de enviar Pau Gasol e Andrew Bynum no mesmo pacote. Supõe-se que o "pick" oriundo do Mavs também entraria aqui e o time ainda absorveria a paulada contratual de Hedo Turkoglu. 

Há gente que diga que Howard prefere ir para o Nets, que vai mudar para o Brooklyn, em Nova York, no ano que vem. Lá ele jogaria com Deron Williams, de quem é muito próximo – e seria seu Robin, em vez de seu Batman, como é o caso com Kobe Bryant. Por fim, ele tambeem evitaria seguir a trilha Flórida-Califórnia que Shaquille O'Neal, seu desafeto, caminhou na década de 90. São suposições que fazem sentido, mas o apelo de um Lakers pode fazer toda a diferença, e o pacote Bynum-Gasol deixaria o Orlando na ponta dos cascos para brigar no Leste. Algo muito melhor que Brook Lopez e escohas múltiplas de draft. 

Se o Nets levar o leilão, Nenê seria descartado. Aí... bem, aí provavelmente ele deva ficar em Denver. Porque o Rockets tinha um cenário armado para ir atrás do brasileiro depois que a épica negociação com Hornets e Lakers funcionasse. Como David Stern resolveu atropelar qualquer noção de bom senso, recusando outras ofertas, e o negócio fracassou, não está muito claro se o time texano tem a intenção de investir no brasileiro sem ter o espanhol ao seu lado. Eles teriam muito trabalho para encontrar outras negociações que não detonassem seu elenco e, ao mesmo tempo, abrisse espaço em sua folha salarial para honrar uma proposta de US$ 60 milhões em quatro anos. 

Esse, então, é o "se" do momento. Com a loucura de mercado disseminada e o telefone sem parar de tocar, pode ser que neste domingo já tenhamos tudo resolvido. De repente pode pintar um Nenê no Orlando Magic. Vai saber. 

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