terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Porto seguro

Profissional, Splitter mal vestiu a camisa do Valencia e saiu homenageado
Para uma coisa as poucas semanas que Tiago Splitter passou na Espanha serviram: o brasileiro pode retornar ao país quando e como quiser que vai encontrar lá a receptividade de um amigo do rei. 

Nesta terça-feira, o pivô fez seu último jogo pelo Valencia, em vitória por 83 a 59, em vtiória fácil, fácil sobre o Lukoil Academic, da Bulgária, pela Eurocup. Ele marcou 18 pontos, apanhou oito rebotes em 29 minutos, tendo sua atuação limitada pelo acúmulo de quatro faltas. Ainda assim, sobrou tempo para ele chutar 14 bolas e converter sete. 

Foi o que dissemos aqui quando de seu acerto: depois de tantas lesões e de esquentar o banco dos Spurs por meses e meses na temporada passada, Splitter precisava aproveitar qualquer oportunidade que tivesse para entrar em quadra e tirar o ferrugem. É certo que o técnico Paco Olmos vai ficar com aquele gosto de quero mais, mas o reforço do catarinense foi providencial para sua equipe, abalada por lesões – nesta terça, Vitor Faverani, Victor Claver, Florent Pietrus e Nik Caner-Medley estavam afastados.

O pivô foi mimado em quadra. Recebeu das mãos de Claver, o queridinho prata-da-casa (e jogador de muito potencial), e do presidente do clube uma camisa autografada por todo o elenco e certamente ouviu que a cidade mediterrânea não vê a hora de contar com seus serviços no futuro. Valência, Vitória, Madri, Barcelona, Bilbao, seja lá onde for, pode apostar que a sensação é a mesma 

Antes de qualquer coisa, porém, o que Splitter precisa é se afirmar na NBA, batendo de frente com os melhores do mundo – na Espanha, seu talento está mais do que provado. Aguarda-se com ansiedade o que Gregg Popovich reserva ao jogador em sua rotação. Neste ponto, com uma tabela de jogos mais apertada e desgastante no curto prazo, o treinador deve dar muitos minutos de descanso para Tim Duncan, com o intuito de preservá-lo para os mata-matas (e também para prolongar ao máximo a carreira do supercraque). O que mais esperar do catarinense por lá? Isso a gente discute depois, tem tempo.

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