Sem Al Horford, Franca vai de Vuk Ivanovic |
Você já ouviu isso aqui antes: que não conhecemos o jogador muito bem, blablabla, que fulano tem dois e tanto de altura, defendeu a universidade de Someland nos EUA, não é tão conhecido assim no mercado internacional... Mas que ele chega para resolver os problemas de Franca no NBB 4, disso não há dúvida.
Alguém explica a lógica nessa?
Veja o que Hélio Rubens havia dito sobre a dificuldade em entrosar Kevin Sowell e Eddie Basden ao seu grupo de veteranos: “O jogador estrangeiro não fala a língua do país, não conhece os companheiros, as características de cada um deles, os movimentos do time, tanto ofensivos, como defensivos e isso é uma coisa que leva um tempo para ser aprendido. E mesmo eles não sabendo o sistema de jogo do time, eu preciso colocá-los para jogar".
Hmm...
Um time que vem penando justamente por seu desconjunto, com dificuldades sérias de integrar dois norte-americanos – o terceiro, Jermaine Johnson, já foi dispensado –, aposta mais fichas justamente em mais um estrangeiro? Ok, o que perdemos aqui?
Vuk Ivanovic é a nova salvação da lavoura, um pivozão sérvio, mas que também vale como americano, já que se graduou pela BYU, a mesma universidade que já acolheu Baby, Tavernari, Luiz Felipe Lemes, Danny Ainge e o alucinado Jimmer Fredette.
A justificativa é a de sempre: "O mercado brasileiro não possui jogadores disponíveis desta posição". Bem, "sorte" a do Paulistano, que fechou com o paraguaio Guillermo Araujo, hein? O mesmo pivô que foi observado por Hélio Rubens, ou, melhor, teria sido observado, in loco, durante a Copa América de Mar del Plata, afinal, onde afirmou que o único que o havia agradado era um certo Al Horford. :)
Bem, agora que essa história de virada do ano melou, mesmo, para o veterano treinador. Enquanto Sowell e Basden ainda estão no meio do livro, Ivanovic ainda nem começou sua lição de casa. Nada como praticar o inglês na prática, não?
Nenhum comentário:
Postar um comentário