quinta-feira, 10 de maio de 2012

Capitão Canadá, de gravata

Que o Steve Nash é um gênio na quadra talvez só o mais sacana torcedor do Spurs possa questionar. 

Há quem jure que ele também sabe o que fazer com uma câmera na mão, tendo dirigido até comerciais da Nike anonimamente. E, pensando nos superatletas que vimos nos nossos tempos de escola e a coordenação motora do armador com uma bola de basquete, não fica a impressão de que ele devia jogar tudo bem? Vôlei, futebol, handebol, pingue-pongue, o que for.

Agora…

Ser jogador da NBA e gerente geral de um departamento de basquete inteiro?

Sei, não. 

É o que Nash topou nesta semana, sendo anunciado como o novo chefão do basquete canadense. Agora no escritório, digo. 

Nash não veste esta camisa desde 2003

Se bem que o "Capitão Canadá" não andava dando muita bola para o programa, não, embora diga que "ame" a seleção. Ele não joga por seu país desde 2003, naquele folclórico Pré-Olímpico de 2003 em Porto Rico (Alex dando toco em Tim Duncan, Picullín ainda em atividade, o Brasil tomando pau até do México, que fase). Então, digamos, que não seja tão capitão assim. 

Nash afirma que sua preparação para uma temporada da NBA requer muitos cuidados e que seu físico frágil não suportaria a emenda de seguidos verões (Hemisfério Norte). Dirk Nowitzki, seu chapinha, Manu Ginóbili, Pau Gasol e outros pensam um pouco diferente.

E vocês achando que só pode falar mal de personalidade brasileira?

Bem, pode apostar que o basqueteiro canadense gostaria de ver muito mais o velhinho Nash vestido de vermelho do que meramente com uma gravata rubra. Mas, por ora, chega de cornetar o armador. 

Se Nash conseguir convencer as jovens tropas do país a fazer aquilo que ele não fez nos últimos nove anos – defender o país, –, vem chumbo grosso para cima do Brasil. Como se precisássemos de mais. 

Scouts garantem que ainda vamos ouvir muitas coisas sobre Andrew Wiggins 

A nova geração do país norte-americano não é feita só de Tristan Thompson e Corey Joseph, dois novatos nesta temporada da NBA. No colegial e na universidade, vão surgindo novos talentos aos montes: os armadores Mick Kabongo, de Texas, e Kevin Pangos, de Gonzaga, o pivô Robert Sacre, rumo ao draft, o ala-pivô Anthony Bennett, cobiçado por diversas universidades de ponta, o ala-pivô Kelly Olynyk, o ala Kris Joseph, companheiro de Fabrício Melo, entre muitos. Mas todos os olheiros nem piscam antes de apontar o ala Andrew Wiggins, de apenas 17 anos, como a futura sensação. 

No fim, melhor que Nash não seja tão genial assim. 

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