terça-feira, 29 de maio de 2012

São 14 pelo monocelha


Davis, Davis, Davis, Davis, Davis, Monocelha, Davis, Davis... Vale a mandinga


Não é sacanagem, ele mesmo acha graça. Mas há 14 times que vão encomendar a mandinga mais fantástica para esta quarta-feira. Na loteria do Draft da NBA, eles só querem uma coisa: Anthony Davis, o rapaz de uma só e hegemônica sobrancelha.

O ala-pivô ficou apenas uma no em Kentucky sob a orientação histriônica, mas rica e prestigiada de John Calipari, mas ninguém tem dúvida de que será o calouro número um deste ano.

Seu potencial defensivo é absurdo, e os mais econômicos o preveem como um novo Tyson Chandler ou um Marcus Camby melhorado. Mas como se fosse um novo Chandler que não precisasse de cinco ou seis anos para emplacar na liga, ou um Camby menos quebradiço e mais disciplinado. Com seu gosto pela defesa, envergadura, elasticidade, boa educação e caráter, plenamente possível.

Os mais entusiasmados falam até em Tim Duncan, que a posição dele seria a de ala-pivô e não como o “cincão”, aquele que está prestes a ser extinto. Aí a barra talvez tenha subido muito alto? Pode ser. Mas quem compara os números do ex-nadador das Ilhas Virgens em seu primeiro ano de Wake Forest com os de Davis garante que não se trata de nenhum absurdo.

Bem, as projeções a gente deixa pra quem estuda e sabe mais. Fato é que sua convocação precoce e surpreendente para a seleção norte-americana por Jerry Colangelo mostra que o Coach K talvez avaliza o garoto.

Redundante dizer que o humilde e humilhado Charlotte Bobcats é o time mais necessitado de um Anthony Davis. Mas vá dizer isso ao torcedor de Washington, Cleveland, Sacramento, Brooklyn, New Orleans, Oakland, Houston, Phoenix, Milwaukee, Detroit, Toronto e Portland...

Em qualquer um desses times ele chegaria para ser titular – sorry, Kevi Seraphin, Tristan Thompson, Epke Udoh, Kris Humphries, Ed Davis, JJ Hickson e Markieff Morris. A fila anda.
Usando o coração, não seria demais que o Suns batesse seu 0,6% de chance para iniciar Davis com um Nash na armação? O Capitão Canadá não abandonaria o Vale do Sul nessa. E se ele pinta em Cleveland mesmo? Com Varejão, seria um pesadelo poltergeistiano para a concorrência. Em geral, espera-se do prodígio uma produção imediata na liga norte-americana.

O perigo é o Portland. Que tem duas escolhas de loteria neste ano, mas nenhum Greg Oden a mais para nos desculparmos. 

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