terça-feira, 29 de novembro de 2011

Gerações do NBB

Num esforço de reportagem daqueles... Envolvendo números, mas não sem a ajuda da calculadora... A navegação pelo ainda defasado site do NBB (que foi o que serviu de base para a pesquisa, então esperamos que todos os inscritos estejam ali cadastrados) ... Chegamos a um apanhado das gerações envolvidas neste NBB, entre os jogadores, com a média de idade de cada equipe. Na falta de um recurso gráfico mais interessante, vamos apelar ao texto corrido. Então, por favor... Paciência com a casa.

OS CAÇULAS


Paulistano de Pedro e Arthur: terceiro time mais joven no NBB4

De bate-pronto: o time mais jovem do campeonato, em sua quarta edição, é o Minas Tênis, com uma tenra média de idade de 21 anos. Ex-candidato ao título, o tradicionalíssimo clube apela para os garotos de sua base, ao menos sem fechar as portas. O lado bom dessa história é que duas apostas de Rubén Magnano, o ala Bruno Irigoyen, gaúcho de Porto Alegre, e o ala-pivô Cristiano Felício, mineirinho de Pouso Alegre, terão seus minutos garantidos para progredirem na marra. Vale seguir a dupla bem de perto. Em meio a tantos garotos que alternam entre 17 e 19 anos estão apenas dois veteranos: o armador Mark Borders (29) e o ala-pivô Leandro (30).

Um enredo idêntico ao que acompanha o Joinville nesta temporada, o segundo time mais jovem, com 22,5 anos. A diferença é que o clube catarinense apresenta uma base mais experiente, com Shilton, Tiagão e Luiz Felipe, além de Audrei e André, dois atletas de apenas 24 anos, mas om uma certa rodagem na elite.

O Paulistano, surpresa do início da temporada, é o terceiro mais jovem, com 23,3 anos, mesclando ótimos valores de suas categorias de base com um núcleo de jogadores mais experientes, embora não tão badalados, como o ala-pivô Felipe (o líder do time), os pivôs Adriano Machado e Guillermo Araújo e o ala Alex.

Curioso constatar que nenhum dos clubes estreantes apareça aqui. A Liga Sorocabana tem 25,3 anos de média, exatamente a mesma do CETAF, enquanto o Tijuca, com Olívia e tudo, tem 26,7.

OS FAVORITOS
Flamengo: a base mais velha, liderada por Marcelinho, 36
Dos candidatos ao título, apenas o Bauru aparece com média de idade abaixo dos 25 anos: embora o "abaixo" valha mais ao pé-da-letra mesmo, já que seu número é de 24,9. Destaque para os escoltas (ou ala-armadores, ainda não está muito claro) Gui e Lucas, ex-Sorocaba, de, respectivamente, 19 e 21 anos, dois atletas explosivos e muito promissores.

O resto? Bem, não é coincidência que estejam entre os mais velhos do campeonato. O Flamengo é quem agrupa, em média, os vovôs: 29,2 anos, liderados pelos 36 de Marcelinho. Aos 24 anos, Caio Torres é seu atleta mais novo.

Em sequência aparecem o Franca (nenhuma surpresa, claro), com 28 anos de média, e o Brasília, com 27,3. Ambos os clubes contam com atletas de idade juvenil no plantel, mas fica a dúvida se eles estão lá apenas para fazer volume – ou, no caso candango, para jogar em condições de risco –, ou se fazem parte dos planos de seus treinadores quando esses tiverem força máxima para usar. Se não fizerem, a média de idade aqui ganha controno irreal. O mesmo raciocínio vale para o Pinheiros (25,3): o novato Davi está inscrito, mas suas perspectivas de tempo de quadra são mínimas, então a base que joga, de fato, é um pouco mais velha.

Douglas Nunes, Gui e Lucas: sangue jovem pelo Bauru

EXTREMOS
Rogério Klafke, incansável, é o ancião do NBB, com 41 anos, que vão virar 42 no dia 26 de março de 2012. Ele é mais velho que seu treinador Demétrius e bem mais velho que o comandante do Paulistano, Gustavo de Conti. Mas talvez os dois quisessem trocar de lugar com o ala para ainda marcarem seus pontinhos, não?

Na outra ponta do espectro, está o pivô Lucas Dias Silva, do Pinheiros, de apenas 16 anos e 2,03 m de altura que deve espichar mais um pouco. Nascido em 6 de julho de 1995. Então confere: 16 anos, ou um Juan Figueroa mais jovem que Rogério.

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