quinta-feira, 17 de novembro de 2011

O jeito Nocioni de ser

Entre todas as consequências delicadas envolvendo o lo(u)caute, gente perdendo o emprego, uma liga flertando com o abismo, há também a vontade dos jogadores procurando alternativas para fazer o que gostam – que ainda é jogar basquete, acreditem.

Mas para eles jogarem fora da NBA também há muito do que cuidar. Seguros a serem pagos, contratos minuciosos, valores astronômicos de salário, embora pálidos se comparados ao tanto de dinheiro que ganham nos EUA... Mas o Andrés Nocioni não quer saber de nada disso, gente.

Chapu, Chapu, Chapu, Chapu, Chapu, Chapu...

O Chapu (o apelido vem do Chapulín Colorado e não de nenhuma tradição guerreira de índios argentinos, uma pena) vai defender o Peñarol, de Mar del Plata, em um torneio local, o Super 8, sem proteção extra alguma para os seus serviços.

Para ele, tudo seria "complicado e muito caro para o clube, que, no fim, não poderia cobrir o valor total". "Além disso, levaria alguns dias a mais para eu poder jogar e isso me impediria de disputar o torneio Super 8. Tomei essa decisão porque amo jogar basquete e preciso jogar", disse o ala do Philadelphia 76ers.

Nocioni ama jogar e ele ama jogar dando trombadas em todo mundo, brigando por rebotes feito um maluco, criando uma série de inimigos, que não apreciam muito seu estilo combativo, em quadra.

Vai sem seguro, mesmo.

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