Matheus quebra a defesa do Flamengo e procura o passe |
Na derrota do Vila Velha para o Flamengo, conseguimos ver pela primeira vez o jovem ala Matheus Dalla, 20, jogador do Limeira emprestado para o Vila Velha, lanterna do NBB.
Um jogador cheio de entusiasmo no ataque, que procura criar a partir de seu próprio drible, que procura a infiltração. Tem bom primeiro passo e controle de bola. Alto, esguio e fluido. Interessante. Mas também precisa reparar os velhos – de nosso basquete, não de alguém de duas dezenas de anos, explica-se - vícios. Como no caso de bolas muito forçadas como tiros de três pontos a dois passos da linha perimetral. Também deve procurar se aproximar mais do aro, colocando mais pressão sobre as defesas em vez de apenas distribuir a bola ou buscar os chutes "fade away" no meio do caminho.
A experiência de disputar um NBB, em vez de ficar enterrado no banco de Diego, Jhonatan e dos armadores de Demétrius é valiosa, mas também não pode ser tudo. Está claro que ele precisa ser amparado por uma estrutura melhor em quadra, e não dá aqui para aceitar simplistas e defensivas declarações de que fazem o que podem, que honraram a camisa etc.
Para quem acompanha o blog do professor Paulo Murilo há tempos, sabemos que houve um dia em que um clube capixaba, igualmente sem recursos se comparados aos poderosos Flamengos, já deu muito trabalho. Ou melhor, mais que isso: um time bem competitivo, que aprontou das suas sem se contentar apenas em ser participativo.
Assim como Dalla, conseguimos imaginar o armador Jefferson, do Paulistano, também emprestado, e o ala Bruno, com uma envergadura que parece não ter fim, tendo seu potencial explorado e intensificado. Jogar? É realmente o mais importante. Mas não o bastante.
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