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Foi o total de minutos – três horas e meia – jogados pelo Atlanta Hawks em três noites seguidas, de sexta-feira a domingo passado, culminando com a maçante partida de quádrupla (1, 2, 3 e 4) prorrogação, a nona da história da liga e a primeira desde 1997. (Agora pense que já aconteceram dois duelos com cinco prorrogações e um com seis).
Nesta temporada esmagadora da NBA, Joe Johnson, Josh Smith e a cabeça de Zaza Pachulia foram submetidos talvez à sequência mais dura e absurda, podendo ao menos ter o orgulho de dizer que venceram os três jogos. Eles vão poder respirar um pouco nesta segunda, mas só por uma noite: na terça-feira, bora para Milwaukee enfrentar o Bucks. E que voltem rapidamente, já que, na quarta, o Chicago Bulls, o adversário mais exigente da liga, fará uma visita a Atlanta. Sério: nada aqui foi inventado.
Agora, voltando ao confronto com Utah, vencido por 139 a 133. Pelo Jazz, o pivô Al Jefferson, do Jazz, jogou por 57 minutos, enquanto o armador Devin Harris ficou em quadra por 55 minutos, mesma quantidade de Joe Johnson, seguido pelos 54 de Zaza. Quem deu sorte foi Josh Smith, excluído com seis faltas e "limitado" a 30 minutinhos. Eita vida mansa. Foram 14 jogadores com dez pontos ou mais em ação – JJ foi o certinha com 37.
Em termos de parciais, a primeira prorrogação foi a mais bizarra, com apenas quatro marcados pelos dois times, dois para cada lado. A partir daí, provavelmente sem perna alguma, as defesas afrouxaram e permitiram mais de 30 pontos em 15 minutos – no caso dos visitantes de Utah, 39 pontos em três prorrogações, e daí a derrota.
"Eu só podia dar risada. Nunca disputei um jogo destes", afirmou Johnson. "Para nós, foi uma vitória moral", disse Paul Millsap, o trator do Jazz.
Mate o jogo, Teague, por favor!!! |
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