Tiago Splitter deixa seu irmão mais velho para trás e faza bandeja |
O VinteUm pediu, Tiago Splitter aten...
Ih, apaga tudo e começa de novo:
Tiago Splitter aos poucos vai fazendo das suas.
O pivô catarinense passa pela melhor seqüência de partidas de sua carreira pelo San Antonio Spurs, apenas alguns dias depois de termos gastado algumas linhas aqui para especular se não era o caso, quiçá, de ele brigar mais por seu espaço, em vez de apenas se enquadrar na (volumosa) cartilha de Gregg Popovich.
Neste sábado, apesar da derrota para o Houston Rockets, não há como o general Popovich ter notado o desempenho de seu reserva. Isso para não dizer entusiasmado, porque o sujeito não é do tipo que se empolga com nada, e o time dele, diabos, perdeu. Então ficamos com algo como "notado", "tomado" nota mesmo.
Sem Tim Duncan, com DeJuan Blair carregado de faltas, Splitter soube aproveitar a chance ao marcar seu recorde pessoal na liga: 25 pontos, aos quais adicionou dez rebotes e quatro assistências. Mas o melhor é a pérola de 11 arremessos convertidos em 13 tentados.
Seja em jogadas individuais de costas para a cesta, iludindo seus marcadora com um jogo de pés inteligente e uma mecânica pouco ortodoxa para subir para a cesta, seja como receptor dos passes de Tony Parker depois da troca no pick'n roll mortífero com o francês, o brasileiro deu um trabalho danado para a defesa chefiada por Samuel Dalembert. Com uma ótima leitura de jogo, Splitter sabe se posicionar muito bem, de um modo que está escondido atrás de seu defensor, mas ao mesmo tempo visível para seu armador.
(No fim, o matador de esporas, Goran Dragic, e o tinhoso Kyle Lowry, em dupla armação, acabaram fazendo algumas grandes cestas para selar o triunfo do Rockets. Mas deixa isso para lá.)
Voltando ao catarinense, desde que o post especulativo foi publicado na sexta-feira retrasada, seu aproveitamento ofensivo tem sido excelente. Ele tentou 37 arremessos em seis jogos (mais de seis partida, por si só um avanço) e acertou 28 deles. Calculadora acionada, e dá 75,6%. Pega essa, Blair. Além disso, apanhou 32 rebotes e seguiu acima dos 72% nos lances livres – de novo: talvez a melhor notícia de todas para Rubén Magnano.
Nesta temporada maluca da liga norte-americana, é preciso cuidado ao analisar semana atrás de semana. São curtas amostras de jogo e, ao mesmo tempo, muitos fatores externos interferindo na produção dos atletas.
Mas, com uma Olimpíada pela frente e um péssimo Pré-Olímpico (pessoal) para trás, o monitoramento de Splitter é obrigatório.
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