quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Under My Umbrella

"Now that it's raining more than ever
Know that we'll still have each other
You can stand under my umbrella..."
 
Não estava prevista nos estatutos do VinteUm nenhuma restrição ao nome de Rihanna ou qualquer outro popstar, embora tenhamos segurado a rédea na hora de divulgar a galera do Nenê em Denver dançando aquela música que todos sabemos qual é. 

Pois, não só vamos escrever Rihanna aqui, como também entramos com citação e tudo ao seu grande hit, "Umbrella" (escrito pelo rapper The Dream), por razões óbvias descritas logo abaixo.

Pois o Kevin Sowell ligou o ventilador, mas ainda não espalhou tudo
Bem, isso estava evidente a cada jogo transmitido de Franca, mas veio hoje a confirmação via Facebook (hm… não custava alguém ter perguntado para o cara antes, né?): não há o menor ambiente para os norte-americanos Kevin Sowell e Eddie Basden. 

Nesta quarta, o espevitado – em quadra – Sowell fez um desabafo em seu perfil, também em nome de Eddie Basden, que avalizou tudo, falando sobre uma suposta falta de consideração, uma falta de bons tratos por parte dos companheiros de clube: "Estamos alienados e não somos considerados pelo time pelo qual damos tudo. Nunca em minha jornada eu tive de andar a pé DIARIAMENTE debaixo de tempestades e um clima caótico para chegar no horário do treino, sem que nenhum meus colegas, que têm os meios (carros) para isso, ofereçam uma carona. Ainda assim, somos culpados, criticados e tratados duramente por aqueles que consideramos nossa família internacional".

Bem… A obrigação era correr atrás da notícia, falar com o outro lado e tal, mas, desculpem, não dá no momento. E, se formos parar pra pensar um ou dois cucos a respeito, temos uma conclusão óbvia: há algo de errado no reino de Hélio Rubens. 

Verdadeiro, válido, justo, ou não, está publicado o desabafo de Sowell. Seja qual for a intenção do norte-americano, o ato já nos mostra a quantas anda o vestiário de Franca. Os americanos certamente não se sentem bem no clube, seja qual for a razão para isso.

Ou melhor: vestiário, que nada. Na quadra já se percebia esses desencontros, escancarados agora como há muito tempo não se via nesse nosso Brasilzão tão cordial. Um time fraturado, desunido, com um basquete muito abaixo do aceitável, até mesmo para os pouco exigentes padrões técnico-táticos brasileiros. 

A ironia? O pivô sérvio Vuk Ivanovic ganhou o sinal verde do laureado treinador, foi apresentado e recebeu dia desses a documentação que o libera para estrear contra o líder Uberlândia nesta quinta-feira.

Lembrando que o Vuk não fala português. Logo, tende a procurar quem, primeiro, para se comunicar?  Em inglês? Certamente não será com o professor Rubens. 

Será que pelo menos um bom guarda-chuva ele trouxe na bagagem?

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