segunda-feira, 30 de abril de 2012

London, London


Começou bem: reunir Wlamir e Oscar no mesmo palco, raridade de se ver, deu sorte ao Brasil


É Olimpíada, então não dá para esperar moleza. Mas que o sorteio dos grupos do torneio masculino para Londres 2012 ajudou, ô se ajudou. 

Os grupos:

A: Argentina, EUA, França, Tunísia e dois times do Pré-Olímpico Mundial.
B: Austrália, Brasil, China, Espanha, Grã-Bretanha e um time do Pré-Olímpico Mundial.
Com essa configuração, qualquer cenário que deixasse a Seleção fora das quartas de final seria um fiasco pra lá de decepcionante. Claro, se todo mundo se apresentar com força máxima, e ainda há um mês de jogos muito, mas bem tensos mesmo pela frente, tanto para clubes e seleções, e as lesões dos playoffs da NBA, em apenas dois dias, mostram que essa maratona pode realmente afetar o que veremos em Londres em breve.

Considerando que a Espanha é uma barbada, sobram três vagas. Sem Andrew Bogut, a Austrália ainda é um time de respeito (se tiver Pat Mills e David Andersen), mas deveria ser dominada, assim como a China, que tem muitos pivôs e nenhum armador competente. A Grã-Bretanha é uma incógnita: não sabemos se terá apoio forte da torcida, não sabemos se Ben Gordon vai jogar mesmo, e Luol Deng pode chegar ao torneio aos fiapos – ainda mais com a queda de Derrick Rose, que não deve aliviar em nada seu punho esquerdo lesionado. 

Sobraria, então, como ameaça a uma vice-liderança no grupo esse terceiro time do Pré-Olímpico Mundial, que será definido por sorteio e não critério técnico, podendo listar qualquer um entre Grécia, Lituânia, Macedônia, Porto Rico, República Dominicana e Rússia – não dá para descartar nossos velhos rivais caribenhos. 

O obrigatório seria, então, classificar e fugir da quarta posição, para não cruzar com os EUA nas quartas de final e sair da briga por medalhas precocemente, algo que Magnano vai querer evitar a qualquer custo, pragmático que só. Por mais que tenhamos chegado perto de uma zebra no Mundial da Turquia, hoje é impensável pensar que o ouro não fique nas mãos de um time com Kevin Durant, e LeBron James, e Dwyane Wade, e Kobe Bryant, e Chris Paul, e… Coach K coordenando todos eles. Então isso, a escapada o quarto lugar, diz muito mais a respeito deles do que do nosso time. 

Também não ligo a TV pensando em vitória contra a Espanha, devido não só ao elenco fortíssimo dos vice-campeões olímpicos, mas principalmente pelo entrosamento de um time que joga junto há tempos. É menos difícil do que o time norte-americano, mas precisaríamos de um jogo beirando a perfeição. 

De qualquer forma, já sobe a adrenalina, não? Já dá para pensar nas características dos confrontos, pequisar o que o ex-Laker Sun Yue (e bom jogador, acreditem!) e Brad Newley andaram fazendo nas últimas temporadas. 

Segura!

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