Lá vai o Alex atropelando pela cesta |
Olho nele. Recuperado fisicamente, tendo estreado pelo Paulistano no NBB apenas no dia 26 de janeiro, o ala Alexandro da Silva Oliveira, o Alex, começa a arrebentar na competição. Pela segunda jornada televisiva seguida, o jogador foi o grande destaque do Paulistano, liderando a equipe a uma bela vitória sobre o ex-líder Pinheiros, fora de casa.
O atleta – um atleta de verdade, frise-se – já havia marcado 24 pontos contra São José, em revés no último sábado. Nesta quinta-ele somou 25. Nos últimos quatro jogos, sua média é de 18,25 por partida, contando uma jornada bem fraca diante de Joinville, em que anotou apenas quatro em 33 minutos, tentando apenas duas (!?) cestas de dois pontos, e só.
Sem Betinho, o experiente jogador vai se tornando uma referência importante no ataque e deveria ser avaliado com carinho por nossa trupe na CBB, e, não, com base em quatro jogos, claro.
Com muita força física, explosão e um jogo que foi se refinando aos poucos, Alex já era um terror desde os tempos de São Caetano e Bauru, sem grife ou badalação. Seu jogo agressivo, físico, cria muitos problemas ("mismatches") para seus marcadores, que não estão habituados com um estilo desses nessa posição e são punidos perto da cesta. Também tem ótimo potencial defensivo. Tal como seu xará cardeal no Distrito Federal.
Já dissemos aqui há alguns dias, mas reforçamos: foi um achado do Paulistano. Há muito talento por aí no NBB para ser canalizado. Não dá para dizer que nossa gama de selecionáveis seja restrita aos mesmos 15 ou 20 jogadores – um combinado de Brasília, Flamengo, Pinheiros, e só. Acaba sendo uma lógica perversa: se os mesmos nomes são sempre lembrados, serão sempre os mesmos nomes a acumularem experiência e testes e, por isso, tornando seu clubinho cada vez mais restritivo: "Ah, mas nem Sul-Americano jogou", "Ah, mas não pegou seleção de base", "Ah, mas era São Caetano" etc.
Olhos abertos, galera. Se não o Alex te atropela.
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