quinta-feira, 10 de maio de 2012

Quem acredita na Linsanidade?


Alguém se lembra da Linsanidade? Que ela pelo menos aconteceu alguém reconhece?

Sorveteria nas redondezas de Harvard foi rápida no gatilho
Fica essa dúvida por aqui no QG 21, com a bunda um pouco amassada no sofá e a Eugênia dormindo na caminha dela como se fosse cachorro. 

Mas voltemos ao Jeremy Lin. Sabe aquele sino-americano que está entre as 100 personalidades mais influentes do mundo para a revista Time e fez a franquia do Knicks, a mais valorizada da NBA, a quase dobrar sua cotação? Aquele que teve a camisa mais vendida da temporada?

Talvez o Amar'e Stoudemire não saiba. 

Depois da eliminação diante do Miami Heat, o ala-pivô não perdeu tempo e, ao primeiro gravador que viu pela frente, iniciou sua campanha para recrutar Steve Nash para os Knickerbockers. "Todo mundo sabe que Steve ama Nova York e que Nova York amanha Steve. Eu amo Steve. Seria ótimo tê-lo aqui no próximo ano", afirmou seu ex-companheiro de Phoenix Suns. 

Com Nash, Lin estaria destinado a cerca de uns 15 minutos por partida. O Lin. Aquele. Não parece ter convencido muito o ala-pivô.

O técnico Mike Woodson, que pegou apenas os momentos finais do movimento, antes de o armador se despedir da temporada com uma lesão no joelho, disse que não pode garantir o armador como titular do time (precisa ver também se o próprio Woodie vai estar empregado no clube, algo que até agora não definido). Por outro lado, ao menos afirmou que vê "um futuro brilhante" para o atleta e que ele "certamente" vai estar de volta na temporada que vem. 

Não é tão certo assim. Lin é um agente livre. Depois de Deron Williams e o próprio Nash, há poucos jogadores disponíveis no mercado que não se enquadrem na categoria de "restritos" (aqueles cujos clubes atuais podem cobrir qualquer oferta). Kevin Garnett e Tim Duncan são os outros tops, mas o Timmy só sai de San Antonio para se aposentar em seu rancho, e o KG meio que não gosta da galera dos Bockers. 

Ninguém sabe ao certo o quão bom é Jeremy Lin, ou quão bom ele pode ser. Mas uma coisa os donos de clubes na NBA tomaram nota: o impacto comercial que o atleta pode causar. Então… Vai ter gente na fila. Para eles, a Linsanidade não pode ter fim. Veja no quadro abaixo, feito pela revista Slam:

Alta de 23% no preço dos ingressos do Knicks, sempre esgotados com a sensação sino-americana

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