Alguém se lembra da Linsanidade? Que ela pelo menos aconteceu alguém reconhece?
Sorveteria nas redondezas de Harvard foi rápida no gatilho |
Fica essa dúvida por aqui no QG 21, com a bunda um pouco amassada no sofá e a Eugênia dormindo na caminha dela como se fosse cachorro.
Mas voltemos ao Jeremy Lin. Sabe aquele sino-americano que está entre as 100 personalidades mais influentes do mundo para a revista Time e fez a franquia do Knicks, a mais valorizada da NBA, a quase dobrar sua cotação? Aquele que teve a camisa mais vendida da temporada?
Talvez o Amar'e Stoudemire não saiba.
Depois da eliminação diante do Miami Heat, o ala-pivô não perdeu tempo e, ao primeiro gravador que viu pela frente, iniciou sua campanha para recrutar Steve Nash para os Knickerbockers. "Todo mundo sabe que Steve ama Nova York e que Nova York amanha Steve. Eu amo Steve. Seria ótimo tê-lo aqui no próximo ano", afirmou seu ex-companheiro de Phoenix Suns.
Com Nash, Lin estaria destinado a cerca de uns 15 minutos por partida. O Lin. Aquele. Não parece ter convencido muito o ala-pivô.
O técnico Mike Woodson, que pegou apenas os momentos finais do movimento, antes de o armador se despedir da temporada com uma lesão no joelho, disse que não pode garantir o armador como titular do time (precisa ver também se o próprio Woodie vai estar empregado no clube, algo que até agora não definido). Por outro lado, ao menos afirmou que vê "um futuro brilhante" para o atleta e que ele "certamente" vai estar de volta na temporada que vem.
Não é tão certo assim. Lin é um agente livre. Depois de Deron Williams e o próprio Nash, há poucos jogadores disponíveis no mercado que não se enquadrem na categoria de "restritos" (aqueles cujos clubes atuais podem cobrir qualquer oferta). Kevin Garnett e Tim Duncan são os outros tops, mas o Timmy só sai de San Antonio para se aposentar em seu rancho, e o KG meio que não gosta da galera dos Bockers.
Ninguém sabe ao certo o quão bom é Jeremy Lin, ou quão bom ele pode ser. Mas uma coisa os donos de clubes na NBA tomaram nota: o impacto comercial que o atleta pode causar. Então… Vai ter gente na fila. Para eles, a Linsanidade não pode ter fim. Veja no quadro abaixo, feito pela revista Slam:
Alta de 23% no preço dos ingressos do Knicks, sempre esgotados com a sensação sino-americana |
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