Davis, Davis, Davis, Davis, Davis, Monocelha, Davis, Davis... Vale a mandinga |
Não é sacanagem, ele mesmo acha graça. Mas há 14 times que vão
encomendar a mandinga mais fantástica para esta quarta-feira. Na loteria do
Draft da NBA, eles só querem uma coisa: Anthony Davis, o rapaz de uma só e
hegemônica sobrancelha.
O ala-pivô ficou apenas uma no em Kentucky sob a orientação
histriônica, mas rica e prestigiada de John Calipari, mas ninguém tem dúvida de
que será o calouro número um deste ano.
Seu potencial defensivo é absurdo, e os mais econômicos o preveem
como um novo Tyson Chandler ou um Marcus Camby melhorado. Mas como se fosse um
novo Chandler que não precisasse de cinco ou seis anos para emplacar na liga,
ou um Camby menos quebradiço e mais disciplinado. Com seu gosto pela defesa,
envergadura, elasticidade, boa educação e caráter, plenamente possível.
Os mais entusiasmados falam até em Tim Duncan, que a posição dele
seria a de ala-pivô e não como o “cincão”, aquele que está prestes a ser
extinto. Aí a barra talvez tenha subido muito alto? Pode ser. Mas quem compara
os números do ex-nadador das Ilhas Virgens em seu primeiro ano de Wake Forest
com os de Davis garante que não se trata de nenhum absurdo.
Bem, as projeções a gente deixa pra quem estuda e sabe mais. Fato é
que sua convocação precoce e surpreendente para a seleção norte-americana por
Jerry Colangelo mostra que o Coach K talvez avaliza o garoto.
Redundante dizer que o humilde e humilhado Charlotte Bobcats é o
time mais necessitado de um Anthony Davis. Mas vá dizer isso ao torcedor de Washington,
Cleveland, Sacramento, Brooklyn, New Orleans, Oakland, Houston, Phoenix,
Milwaukee, Detroit, Toronto e Portland...
Em qualquer um desses times ele chegaria para ser titular – sorry, Kevi
Seraphin, Tristan Thompson, Epke Udoh, Kris Humphries, Ed Davis, JJ Hickson e
Markieff Morris. A fila anda.
Usando o coração, não seria demais que o Suns batesse seu 0,6% de chance
para iniciar Davis com um Nash na armação? O Capitão Canadá não abandonaria o
Vale do Sul nessa. E se ele pinta em Cleveland mesmo? Com Varejão, seria um
pesadelo poltergeistiano para a concorrência. Em geral, espera-se do prodígio
uma produção imediata na liga norte-americana.
O perigo é o Portland. Que tem duas escolhas de loteria neste ano,
mas nenhum Greg Oden a mais para nos desculparmos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário