Tem número para tudo, mas algumas cenas não precisam de embasamento estatístico |
No VinteUm, tem dias em que a lógica é assim: contestamos o poder absoluto dos números com… Outros números. Realmente não parece uma idéia boa, mas, para uma manhã preguiçosa de domingo, quem se importa?
Tem o papo do "The Closer", né?
Mas não sobre aquelas vinhetas regulares nos intervalos de transmissão do Space, que nunca me convenceram a respeito do seriado.
Aqui vamos falar daquela história do jogador que decide jogo. Especialmente nos playoffs. A hora de separar os meninos de gente grande.
O alvo?
LeBr… Oops, Carmelo Anthony.
Mas como o Melo se ele tem os melhores números no quarto período ao lado do Chris Paul? Melo não amarela, não.
Bem, não há o que contestar nos dados que já nos mostraram. O problema: quem dera o basquete fosse feito de apenas 12 minutos de um só quarto, né? Que seria o inicial e final ao mesmo tempo.
Há outros 30 ou 36 minutos, dependendo da liga, para serem disputados. E aí, povo, o senhor de Manhattan tem o seguinte recorde: 16 vitórias e 36 derrotas em sua carreira nos mata-matas da NBA. Segundo a ESPN, é o pior aproveitamento de qualquer jogador na história com um mínimo de 50 partidas jogadas. Ouch.
Dá para fazer a ressalva de que, veja bem, Carmelo não ganha jogo sozinho. Descontando o fato de que o ala se comporta desta forma publicamente, assumindo esse personagem, podemos falar também que ele não joga sozinho.: Chauncey Billups, Allen Iverson, Andre Miller, Ty Lawson, Nenê, Marcus Camby, Kenyon Martin, Aron Afflallo, Al Harrington… Operários como Chris Andersen, Eduardo Nájera, Linas Kleiza, Anthony Carter… George Karl como técnico… Comparando com Eric Snow, Larry Hughes, Donyell Marshall, Ricky Davis, Eric Williams e Damon Jones, não parecem más as companhias do ex-Nugget. Ou parecem?
Ok, nem todas as situações são como as outras. Neste ano, pela segunda campanha consecutiva, o Knicks chega aos frangalhos nos playoffs, com muitas lesões, sem muita chance de competir. (Valeu, D'Antoni).
Também não colabora a falta de criatividade do técnico Mike Woodson, que elevou em 10% o número de posses de bola dedicados a jogadas de isolamento na quadra, passando de 16,8% na temporada regular para 26,3% nos playoffs. (O que talvez explique o fato de Woodie ter perdido seus últimos sete jogos nesta fase por mais de dez pontos de diferença, incluindo as saideiras pelo Atlanta Hawks. Afe).
E, no quesito jogadas de isolamento na série, até agora Melo vem com aproveitamento de 35% nos chutes de quadra (9 de 26), enquanto LeBron, muitas vezes marcado pelo ala, vai com 58% (11 de 19).
Chega uma hora, então, em que a dita superestrela também precisa se comportar como uma. Ficar em forma e justificar a pompa e a grana em quadra. Por enquanto, o preço pago ao Denver ainda parece muito caro.
Por fim, um último dado curioso apresentado pelo repórter Brian Windhorst: LeBron James é o atual cestinha em partidas para se fechar uma série de playoff fora de casa, com 30,7 pontos por jogo, acima dos 28,8 de Wade, 25,5 de Dirk e 25,4 de Kobe.
Mas não procure aqui alguém que já vá defender este número para dizer que ele é um injustiçado. Aí não há lógica torta que explique, por enquanto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário