quarta-feira, 20 de junho de 2012

Os coadjuvantes sub-18

Danilo, Fumacinha, Antonio e Sommer

Já usamos a mesma linha de defesa e argumentação um tempo atrás, ao avaliar a final do NBB, e vamos repeti-la aqui para não correr o risco de ser entendido só de um modo por aqueles que teimam em enxergar uma só coisa. Então comecemos com os aplausos:

Muito bacana que os meninos da Sub-18 estejam na final. Há jogadores bem promissores, interessantes no grupo, muito além do Lucas Dias Silva, que é o principal talento, sem dúvida. Não vou gastar muitas palavras sobre o caçulinha porque basta um simples google por aí para se informar mais a seu respeito. 

Melhor dedicar aqui algumas palavras ao restante da rotação, em especial os alas-armadores Lucas Fumacinha e Danilo Fuzaro, jogadores atléticos, inteligentes, com um perfil raríssimo no Brasil, ainda mais na base: decidados na defesa e facilitadores no ataque. Entendem o que devem e o que podem e fazer em quadra. 

Os pivôs que lutam debaixo da tabela ao lado do prodígio do Pinheiros: Leonardo, Matheus e Sommer também combinaram dedicação e cabeça para lidar com adversários mais atléticos e (muuuuito mais) fortes. Carregaram o piano ontem quando Dias estava no banco no início do quarto período. Um ganchinho, uma simples bola no quadradinho valem os mesmos dois pontos da cravada que sacode o aro, não esqueçam.

A defesa, coisa que Demétrius soube armar em seu título paulista em Limeira, também vai muito bem. O Brasil limitou o badalado Canadá a sua menore pontuação no torneio (62, sendo que teve média de 83,3 na primeira fase). O mesmo aconteceu contra os EUA, time que fez mais de 100 pontos em suas demais partidas e ficou em 83 contra nossos garotos. 

Mas nós precisamos falar sobre uma outra coisa séria, que diz respeito a nossa cultura recente. Precisamos falar sobre o armador Deryk. E voltamos em breve com isso. 

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